O WhatsApp Comunidades foi uma das principais novidades dos novos recursos anunciados pelo app em meados deste mês.
Tenha em mente que a função dessa ferramenta é criar vários grupos em um espaço compartilhado, permitindo enviar avisos para milhares de pessoas ao mesmo tempo.
Ela já está em testes para alguns usuários e deve começar a funcionar em todo o mundo ainda neste ano. Porém, no Brasil, as comunidades chegam apenas depois das eleições.
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Restrições do Whatsapp Comunidades
Diferente do Telegram, que permite grupos com até 200 mil participantes, o WhatsApp possui um limite de até 256 membros.
Outro ponto importante é que o app restringiu recentemente o reencaminhamento de mensagens para no máximo um grupo por vez. De acordo com a empresa, essa decisão teve como objetivo reduzir a disseminação de desinformação que possa ser prejudicial nos grupos.
Como funciona o whatsapp comunidades?
Vale ressaltar que o Whatsapp ainda não informou a quantidade de grupos que poderão ser agregados em uma comunidade, mas falou em “limites razoáveis” para o número de participantes e de grupos.
No Comunidades, o aplicativo irá dar mais poder para os administradores, que podem enviar avisos a todos os participantes e controlar quais grupos e usuários podem ser adicionados. No entanto, o formato dessas mensagens de aviso também não foi especificado pela empresa.
O WhatsApp explicou que o foco da ferramenta de comunidades é atender pequenos grupos com o mesmo interesse, como escolas, membros de congregações religiosas, moradores de um mesmo condomínio ou até mesmo empresas.
WhatsApp e as eleições
Ao anunciar o adiamento do recurso no Brasil, o WhatsApp informou ao Tribunal Superior Eleitoral que não faria mudanças significativas no app antes desse evento.
O TSE fez acordos com as principais redes sociais, entre elas o WhatsApp, o Facebook e o Instagram, todos controlados pela Meta, para restringir a desinformação e a circulação de fake news.
No dia seguinte ao anúncio do adiamento do WhatsApp Comunidades, o presidente Jair Bolsonaro criticou a decisão e disse que o acordo da plataforma com o TSE era censura.
Após se reunir com o presidente, a empresa afirmou que o adiamento não foi uma determinação do TSE, mas da própria companhia.
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